Em janeiro, a taxa média de juros para famílias e empresas atingiu 42,3% ao ano nas concessões de crédito livre, um aumento de 1,6 ponto percentual no mês e 4,6 pontos percentuais em 12 meses, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central.
O custo médio do crédito para empresas chegou a 24,2% ao ano, um aumento de 2,5 pontos percentuais no mês e 1,7 ponto percentual em relação ao ano passado. Já para as famílias, o custo médio do crédito foi de 53,9% ao ano, com incremento de 0,8 ponto percentual no mês e 1,6 ponto percentual em 12 meses.
O aumento no custo de juros para as famílias foi impulsionado principalmente pelas taxas de crédito pessoal não consignado e de financiamento para aquisição de veículos, assim como pela maior participação relativa das operações de cartão de crédito rotativo.
Para as empresas, o aumento nas taxas médias de juros foi devido principalmente às operações de cartão de crédito rotativo, capital de giro com prazo de até 365 dias e capital de giro com prazo superior a 365 dias.
O saldo das operações de crédito no Brasil se manteve estável em janeiro, totalizando R$ 6,5 trilhões. O crédito do SFN cresceu 11,7% em 12 meses, com avanços nas operações de crédito para empresas e famílias.
O saldo das operações de crédito com recursos livres totalizou R$ 3,7 trilhões em janeiro, com uma diminuição de 0,5% no mês. O crédito direcionado também teve incremento, totalizando R$ 2,7 trilhões, com altas de 0,9% no mês.
A inadimplência do crédito total do SFN atingiu 3,2% da carteira em janeiro, com aumento mensal. A inadimplência no crédito livre para empresas foi de 2,8% e para famílias foi de 5,5%.
O crédito ampliado ao setor não financeiro chegou a R$ 18,5 trilhões em janeiro, com uma queda de 0,8% no mês. O crédito ampliado às empresas foi de R$ 6,6 trilhões e às famílias foi de R$ 4,3 trilhões, com expansão em 12 meses.